Fiz do meu corpo sepultura.
Mas quando vieram exumar o cadáver
não deixei de,
na minha rigidez cadáverica,
gozar.
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Geração inde(x)pendente
Foi aí que eu comecei a fazer versos
e mendigar editores,
como se eles fizessem grandes favores
em nos publicar...
Mas de tanto trabalhar virei poeta
- um grande passo em minha meta
porque em poetisa todo mundo pisa
E quando me consideraram menina prodígio,
consegui que um crítico de prestígio
analisasse minha papelada.
Ele deu uma boa folheada,
pensou, pesou e sentenciou:
"- É incrível...
não tem nível..."
Juro que fiquei com certa mágoa,
porque, afinal, quem precisa de nível
é caixa d'água...
(Leila Míccolis)
e mendigar editores,
como se eles fizessem grandes favores
em nos publicar...
Mas de tanto trabalhar virei poeta
- um grande passo em minha meta
porque em poetisa todo mundo pisa
E quando me consideraram menina prodígio,
consegui que um crítico de prestígio
analisasse minha papelada.
Ele deu uma boa folheada,
pensou, pesou e sentenciou:
"- É incrível...
não tem nível..."
Juro que fiquei com certa mágoa,
porque, afinal, quem precisa de nível
é caixa d'água...
(Leila Míccolis)
4 comentários:
...porque a vida, Cacau, não acaba com a morte.
Porque tudo segue... em um eterno e torto destino (=
Feliz dia mundial do livro dona moça
;**
«O livro é aquele brinquedo, por incrível que pareça,
Que, entre um mistério e um segredo,
Põe idéias na cabeça.»
{Maria Dinorah}
OLha o combate do Hedonismo ai!! Um hedonismo pós-morte!! Adorei!
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