Não tenho nada:
nenhuma qualidade e nenhum defeito.
Não sou amiga de ninguém:
nem do mendigo e nem do prefeito.
Não peço esmola a nenhum cidadão:
Pago o meu próprio preço
de viver num mundo cão,
como mereço.
Vivendo esta vida rude
em que quase nada pude
pergunto-me então:
Terá sorte o embrião?
Ou será que a mãe, que o embala,
também o ilude?
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Um comentário:
A primeira estrofe foi escrita no ano de 2001. O soneto foi terminado há 3 ou 4 anos e é bem propício para ser postado no dia das mães...
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