Como se pode apreender do título do post anterior, estive participando da V Semana de Pesquisa em Letras nos últimos dias, inclusive fui eleita por uma das organizadoras do evento como a participante mais assídua do mesmo. Então, resolvi relaxar jogando um video-game desses que se baixam da internet, o Castle of Illusion, joguinho que tem como protagonista o Mickey, que eu costumava jogar no Master System durante minha adolescência, já que eu não tinha moral ($) para ter o Mega Drive, video-game mais "evoluído" da mesma marca (Sega). E, jogando, pensei que, por mais que já tenham chamado o Walt Disney até de assexuado - o que não deixa de ser relevante - e acusado-o de ter cooperado com a Política da Boa Vizinhança estadunidense (Zé Carioca, exemplo gritante), não é nada tão pútrido assim usufruir dos personagens da "Coca-cola do desenho animado". O problema é só absorvermos o que vem de fora, só importarmos, a troca deveria ser de mão-dupla, num nível equivalente, o que não é o que acontece. Pouquíssimos americanos já devem ter ouvido falar em Maurício de Souza (muito superior a Disney, aliás), apesar de, já faz certo tempo, eu ter lido em algum lugar que o Maurício ia publicar gibis nos EUA (só que, pasmem, com a condição de seus personagens terem que freqüentar a escola e usar calçados, o que a maioria deles - seus personagens - não faz. Será exigência da Nike, a "Coca-cola dos calçados"? Seria muito perigoso para ela que os americanos resolvessem sair por aí andando descalço, como o faz a Mônica). Enfim, deveria haver realmente uma globalização, e não uma americanização, que é o que acontece!
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2 comentários:
Porém, como disse Luís Fernando Veríssimo numa crônica, o mundo está começando a reagir contra a americanização. Mas é só, como eu disse num post recente, não começarmos a colocar americanos em câmaras de gás.
Helena
adorei o postal e as araucárias, e sinceramente, se você não dissesse eu nem repararia nas manchas vermelhas!!!
vê se para de reparar nesses problemas micros porque foi macro receber um postal de surpresa assim, no fim de um dia mais que cansativo de trabalho.
Obrigada mesmo, um beijão!
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