Eu sempre amei o surrealismo: acabei me transformando num quadro de Salvador Dali. Eu admiro João Cabral de Melo Neto porque ele era exatamente o oposto do que eu sou: execrava o surrealismo, abominava o romantismo, não suportava música, escrevia poemas totalmente metrificados.
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5 comentários:
Nos criamos, nos transformamos a cada segundo... a cada letra nova na palavra longa da vida...
(=
Quanto a sua pergunta, sim sim, pra mim, uma maravilhoso filme (=
Beijo e ótimo fim de semana
:*
E existe essas nossas paixões pelas antíteses de nosso ser....eu também tenho várias....creio que é porque não chegaremos nunca a sê-los e por isso o amamos, por ser o nosso não ser, irrealizável.
A pintura está se fazendo presente na sua vida...uma união de Frida com Dali...as muletas...as gavetas...
Sim, "de castro", também o Tolstói que tenho lido descreve a Rússia de sua época como se estivesse dando pinceladas minuciosas sobre uma tela. Como disse Monteiro Lobato: "No fundo não sou escritor, sou pintor. Nasci pintor, mas como nunca peguei nos pincéis a sério, arranjei, sem nenhuma premeditação, este derivativo de literatura, e nada mais tenho feito senão pintar com palavras." - No fundo, todo escritor é um pintor.
"Com tinta ou com letras tudo é pintura"
Mário Cesariny
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