(Valdo Motta)
Por amor, sou aio e amo
de quem amo, e o persigo,
me abomino na lama,
enfrento qualquer perigo.
Se amo mesmo quem amo,
sou meu próprio inimigo,
Pois matei o que morreu
em mim ao me dar sem dó
a mó que moeu meu eu.
Só pode amar quem moeu
seu eu na amorosa mó,
e desse pó renasceu.
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Perdoem-me porque não sei se todos os versos se iniciam com letra maiúscula ou não, é que copiei isso de uma cópia - minha mesmo, mas nem lembro de onde copiei - na qual estavam todas as letras, inclusive as do interior do verso, com letra maiúscula. O mesmo se dá com o poema de Paulo Leminsky abaixo.
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