sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Uma abordagem não usual sobre o racismo

O anti-americanismo é tão grave quanto o anti-semitismo. Americano também é gente e, no fundo, também vítima de um governo idiota.

Tudo bem, as religiões, sob uma ótica marxista, são realmente um aparelho ideológico do Estado. Mas também tem seu lado positivo. O que isso tem a ver com o que disse sobre os americanos? Uma vez, numa viagem de ônibus de Barra Mansa a Volta Redonda, conheci uma americana maneirassa de Seatle, e ela só puxou conversa comigo porque ela estava no Brasil como missionária de uma religião - que nem lembro mais qual é - e ela tinha como papel cativar as pessoas com o intuito de posteriormente convidá-las a participar de sua religião. Mas ela foi super simpática, nada de lavagem cerebral em cima de mim, só um convite sutil para ir à igreja dela no final da conversa. Aliás, ela acabou descendo no mesmo ponto que eu, pois a igreja dela ficava justamente na mesma rua onde eu morava na época.

2 comentários:

J.M. de Castro disse...

Concordo. Temos que tomar cuidado com esse preconceito também, que de tanto atacarmos Bush e Cia, cai sobra as pessoas todas. Nem todo alemão é filho de Hitler, nem todo Bush é pai. Todos nós somos filhos do Lula? É o risco que se corre quando se generaliza. ÓTima abordagem. Necessária. Beijos

Cacau disse...

Agora penso diferente. Um povo é, de certa forma, conivente com seu líder. Dizem que o povo alemão reconheceu sua parcela de culpa referente ao nazismo. Sem o povo da Alemanha, Hitler jamais teria sido Hitler.