A menina triste caminhava com os pés sujos na calçada. Seus cabelos encaracolados pendiam de sua face cabisbaixa. Ela nunca tropeçava numa pedra. Às vezes parava e agachava para admirar um inseto, uma minhoca, um chiclete mastigado com formato exótico. Estava atenta ao que a multidão menospreza. Não, não era autista. Era sensível.
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Um comentário:
Oi...olha eu já aqui...Me parece que a sensibilidade é o primeiro passo, a chama embrionária, que pode dar em algo artístico...a pessoa sensível já é artista para ela mesma porque faz com as coisas uma relação transcendental...
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